O sistema de exploração, os interesses corporativos e lucrativos que ameaçam o planeta, esgotam os recursos naturais, aceleram as catástrofes naturais e reforçam as desigualdades sociais e económicas é o mesmo que sustenta a desigualdade de género e a violência machista. São as populações mais vulneráveis que mais sofrem com os efeitos das alterações climáticas e são as vidas das mulheres as que estão mais expostas às consequências da degradação ambiental.
São, sobretudo, as mulheres pobres, indígenas, de meios rurais e refugiadas climáticas que estão na linha da frente da população mundial que menos representação política e social tem nas negociações sobre as alterações climáticas. São também as mulheres quem tem menor acesso a recursos fundamentais, como a água, os alimentos, a energia, educação…
Nós, mulheres feministas, exigimos justiça climática, porque sem ela não há justiça feminista.