MUDAR O SISTEMA E NÃO O CLIMA
Tamera irá participar na Marcha Mundial do Clima
O Centro de Investigação e Educação para a Paz , Tamera, apela a uma grande participação na Marcha Mundial do Clima no dia 8 de Setembro, a começar em Lisboa, Faro e Porto às 17h.
As alterações climáticas não são apenas um possível cenário futuro,, mas algo que está a acontecer neste momento. As ondas de calor sem precedentes, os incêndios, as cheias e a perda significativa de gelo no Ártico são um apelo da Terra para o despertar da humanidade. Estamos perante uma escolha histórica, entre a mudança radical e a extinção. Na semana passada, a ONU foi alertada por um grupo de cientistas: é necessário acabar com o capitalismo para que se possa impedir as alterações climáticas.
No dia 8 de Setembro, erguemo-nos pela mudança de sistema. Temos que substituir um sistema global que depende de petróleo por uma cultura de cooperação, descentralizada, regenerativa e comunitária. Insistimos que um primeiro passo nesta direcção seja o de manter os combustíveis fósseis no chão, tanto em Portugal como no resto do mundo.
O fatalismo marca a mentalidade de hoje em dia. Ainda assim, o desastre não é inevitável.Podemos ainda virar a página nas alterações climáticas se colaborarmos rumo à inevitável transição A água é um elemento chave na reversão das alterações climáticas. Através da recuperação em grande escala de ecossistemas por meio da retenção da água da chuva, podemos realmente reequilibrar o clima e assim, amenizar as secas, cheias e a desertificação. Ao implementarmos sistemas descentralizados de energia solar, eólica e das ondas, podemos democratizar o fornecimento de energia e abastecer-nos exclusivamente de energias renováveis. E ao reconstituir comunidade, podemos fomentar a base social de confiança e cooperação, necessárias para embarcar nesta transformação humanitária.
Unidos por uma visão verdadeira podemos ser um exemplo de esperança para o mundo.
Pelas sete gerações futuras. Por um futuro que valha a pena ser vivido. Não é demasiado tarde.
SYSTEM CHANGE, NOT CLIMATE CHANGE
Tamera will participate in the Climate March
Tamera Peace Research & Education Center calls for broad participation in the “Marcha Mundial do Clima” on September 8, starting in Lisbon, Porto and Faro at 5pm.
Climate change isn’t a possible future anymore, it’s here. The unprecedented heat waves, fires and floods, the rapid loss of arctic ice are screaming wake-up calls of the Earth to us, humanity. We face a historic choice: to either radically change or demise. Last week, a group of scientists told the UN: To stop climate change, capitalism must end.
On September 8, we’ll rise for system change. We need to replace a petrol-dependent global system by a community-based, decentralized, regenerative culture of cooperation. As a first step in this direction, we insist: Fossil fuels must stay in the ground, in Portugal and everywhere.
Fatalism is today’s zeitgeist. Yet disaster isn’t a foregone conclusion. We can still turn the page on climate change, if we collaborate to lead the inevitable transition. Water is a key for reversing climate change. By restoring ecosystems at large-scale through local rainwater retention, we can actually re-balance the climate and thus leave droughts, floods, fires and desertification behind. By establishing decentralized solar, wind and waves energy systems, we can power ourselves with renewables exclusively and democratize energy supply. And by rebuilding community, we can foster the social basis of cooperation and trust needed to usher in such humane transformation.
If united by true vision, we can be an example of hope for the world.
For the seven generations coming after us. For a future worth living. It’s not too late.